BTS: Como o grupo sul-coreano mudou o k-pop

Por: Maria Beatriz

Que as músicas pop coreanas tem cada vez mais dominado o mundo é fato. Com batidas viciantes e letras que não saem da cabeça uma vez que são ouvidas, cantores e grupos coreanos estão chamando a atenção do público e especialistas do ramo. A questão na maioria das vezes é: ''O que tem de tão especial em algum deles que não possa ser visto em outros lugares?''O grupo Bangtan Sonyeondan, popularmente conhecido como BTS teve sua estreia no cenário musical em 2013. Desde o seu debut, os membros com idade entre 22 a 27 anos,deixaram claro que fariam diferente na indústria. RM, Jin, Suga, J-Hope, Jimin, V eJungkook, sempre deixaram claro a necessidade de contar histórias que as pessoas gostariam de ouvir, que as vezes não podiam ou não sabiam como dizer ou até explicar como se sentiam. Desde músicas que diziam sobre a importância do ativismo, até álbuns que descreviam a depressão, ansiedade e problemas sofridos pelos membros. Os fãs sentem afeição e criam uma relação não só com o artista, mas também com a sua obra.Além disso, o líder RM diz que é importante a inserção de referências culturais e metáfora sem seus clipes. O Connect, BTS é um exemplo claro disto. Lançado junto ao anúncio do novo álbum de estúdio intitulado ''Map of the Soul: 7'', o projeto foi uma ideia global para conectar cinco cidades e 22 artistas, tendo como objetivo principal redefinir as relações entre arte e música, material e imaterial, artistas e o público, até mesmo artistas entre si, a teoria e prática. Prática essa que, segundo o site oficial do projeto, dá uma voz ainda maior a filosofia do grupo.Usando de sua plataforma e fama para fazer o bem, os meninos chamados de Líderes da próxima geração pela TIME, revista de notícias renomada nos Estados Unidos e conhecida mundialmente, em parceria com a UNICEF criaram a campanha LOVE MYSELF baseada em fazer o mundo um lugar mais seguro e melhor para que crianças e adolescentes vivam sem medo da violência. De acordo com a diretora-executiva do UNICEF, Henrietta Fore,"Todos os dias, os estudantes enfrentam uma série de atos violentos, desde agressões físicas e intimidação até castigos corporais, agressões sexuais e assédio online. Sendogentis, as crianças e os jovens podem mostrar seu apoio uns aos outros e iluminar o dia de alguém. Somos gratos ao BTS por seu compromisso contínuo em garantir que nenhuma criança tenha medo de ir à escola.